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Suor Por Matéria
Caminhando cinzentos pelas ruas, uma coleção de mercadorias nos espreita. Relógios de corda, repetimos e repetimos, dando de cabeça baixa nosso suor e nosso brilho, bilhetes de troca de cada vez menos valor. Perdemos a nós mesmos e ganhamos coisas — e que tristes são as coisas! Somos também dignos de louvor. Mais valem as forças e histórias e amores e tudo mais que não pode e não será comprado. Somos, também e principalmente, imateriais.


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